quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Minha terra, meu lugar!

Apesar de bastante superficiais e imprecisos, consta-se em vários registros que, por volta de 1790, o território onde fica a nossa cidade, já contava com um pequeno povoado. O lugarejo banhado pelo Rio Capibaribe, que pertencia à Taquaritinga do Norte, foi crescendo e tomando proporções maiores que sua sede, e depois de muitos anos de luta, os Filhos da Santa conseguiram emancipar a Vila de Santa Cruz (que era chamada de Vila Capibaribe) em 29 de Dezembro de 1953. A partir daí, a vila tornou-se cidade e passou a se chamar Santa Cruz do Capibaribe. 

Sejamos filhos naturais, criados, adotados, de coração ou aqueles que estão apenas de passagem por esta terra, a fim de ganhar o pão, que todos possamos cuidar e respeitar esta cidade como ela verdadeiramente merece e precisa! 

Parabéns, Santa Cruz do Capibaribe, pelos 58 anos de Emancipação Política!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pólo de Confecções do Agreste X Invasão dos produtos Asiáticos



Diante da crise que tem sido noticiada através dos meios de comunicação e a diminuição do consumo nos países ricos, como EUA e o Bloco Europeu, grandes empresas asiáticas estão mudando seu foco em busca de novos mercados em todo o mundo. Como o Brasil está passando por um grande desenvolvimento econômico e social, e a nossa moeda está valorizada em relação às principais moedas do mundo, essas indústrias partem para o ataque a fim de conseguir conquistar novos mercados.

Em consequência desses fatos, nos últimos dias, acompanhamos as medidas do Governo Federal em defesa da indústria automotiva, através do aumento das taxas e impostos sobre os carros importados (principalmente asiáticos), provocando a valorização da indústria nacional e, consequentemente, do emprego do povo brasileiro.

Essas medidas protecionistas, sem sombra de dúvidas, foram uma conquista não apenas das montadoras nacionais, mas também dos trabalhadores que, através das entidades sindicais, unificaram o debate junto com as montadoras em defesa do mercado automobilístico.

No último sábado (01/10), foi anunciado pelo Governo da Presidenta Dilma que a Nissan-Renalt investirá no Paraná R$ 1,5 bilhões para implantar seu novo parque industrial e gerará 2 mil novos empregos. Ótima notícia para o país que, além de gerar empregos, receberá mais uma indústria de alto valor agregado. Vale ressaltar que a Indústria Asiática não se restringe apenas à produção de carros. É uma das indústrias mais diversificadas do mundo.

Diante do exposto, vamos fazer uma comparação direta com o Pólo de Confecções do Agreste Pernambucano, que é composto principalmente pelas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, Toritama, Caruaru, e Surubim. Juntas, essas cidades formam o segundo maior polo produtor de confecções do Brasil, possuindo clientes de todos os Estados brasileiros . Esta Região produtiva detém o PIB de aproximadamente R$ 2,8 bilhões de reais (FONTE: CONDEPE FIDEM) e juntas possuem 521.466 habitantes(FONTE: IBGE).

É neste Polo de Confecções que se gera tantos empregos diretos e indiretos, que agora sofre com a vinda dos produtos importados. Hoje, é comum recebermos a visita de representantes de importadoras em nossas empresas com mostruários das mais diversas peças propondo parcerias para comercializarmos seus produtos (principalmente vindos da China e Índia). São produtos com bom acabamento e preços acessíveis, que chegam com grande facilidade em nossa região, através do Porto de Suape. Muitas vezes as confecções importadas por encomendas possuem até a logomarca de empresas do APL.

Vendo esses acontecimentos, observo que para muitos o que importa é o lucro, mas, para outros o que importa é a continuidade do processo produtivo dos nossos produtos e a manutenção de nossa economia. Em uma avaliação rápida posso dizer que a cada 10 mil camisas importadas por mês é praticamente uma fábrica com 30 funcionários que se fecha. Neste mesmo contexto, analizando a taxa de retorno em números de empregos gerados em relação ao investimento no caso da Nissan-Renalt é inferior ao do Pólo de Confecção do agreste que para criar 10 empregos diretos são necessários em média um investimento de R$ 40 mil, ou seja é mais barato gerar empregos neste Arranjo Produtivo Local de Confecção.

Mas mesmo com toda essa facilidade de geração de emprego a a taxa menor de investimento, o debate da defesa da Indústria de confecção fica deixada de lado, pelos principais envolvidos. Deste modo, vejo que é mais que necessário a implementação de medidas protecionistas em defesa da produção de confecção deste Arranjo Produtivo Local por parte do Governo Federal e Estadual.

Está mais que na hora de tomarmos como exemplo a luta que uniu trabalhadores e montadoras. Não dá para deixamos a Ásia tomar de bandeja os empregos e desmantelar nossa economia regional.

Por: WILLAMY CHARLES FEITOSA DUQUE ECONOMISTA CORECON N° 4737 3ª REGIÃO – PE
Colaboração de: ROZANGELA MONTEIRO ADMINISTRADORA

domingo, 13 de março de 2011

O machismo travestido de "brincadeira"


Da esquerda para a direita, Carla Lira, Míria Melo,
Osinha Albuquerque, e Rozangela Monteiro

Há dias não atualizo este blog. Mas, hoje, após ver certos comentários no Facebook, sobre o título da matéria da foto ao lado, resolvi tocar num assunto que não consigo ver ou ouvir e ficar quieta: o machismo! O preconceito com as mulheres, que na maioria das vezes, vem travestido de "brincadeira", e/ou piadas sem a menor graça, está impregnado nesta sociedade machista. O intuito da matéria do Jornal do Commercio deste domingo, 13 de março de 2011, no "Suplemento Agreste" JC, cujo teor da entrevista, que a jornalista Fernanda Sales fez comigo, por indicação dos também jornalistas, Emanoel Glicério e Magali Oliveira, além de ter enaltecido nossa torcida pelo time do Ypiranga de Santa Cruz do Capibaribe, foi justamente o de contrariar o pensamento machista de que "mulher não entende de futebol", pois não se pode e nem se deve pegar uma parte e generalizar o todo. Até mesmo porque também tem homem que não entende de futebol, mesmo sendo uma minoria. Eu, por exemplo, confesso que não sou uma exímia analista de futebol, e nem tenho a pretensão de ser, no entanto, "não passo vergonha" assistindo a um jogo. Posso não entender tudo, porém entendo muita coisa, sim. Mas, em tudo na vida, sempre haverá quem não entenda sobre determinados assuntos, independentemente do gênero. Assim como também, é bom enfatizar que nem toda mulher que vai ao estádio é "Maria chuteira". E falo isso com propriedade! Mas é normal que uma discriminação tão retrógrada ainda permaneça na cabeça de pessoas (sejam homens ou mulheres - machistas também) mal instruídas e desprovidas de conhecimento. Enganam-se aqueles que pensam que machismo é coisa apenas de homem, afinal, também existem mulheres machistas e não são poucas! Elas expõem seu machismo (herdado de pais machistas) quando educam um filho ensinando-o que homem não chora, não lava prato, nem roupas, não varre a casa, não pode cozinhar, enfim, não pode desempenhar nenhuma tarefa, cuja "essência", vista de modo equivocado, tenha conotação de atividade restrita apenas ao gênero feminino. Da mesma forma, uma mãe que cria uma filha dizendo que futebol não é assunto para mulher e que certas atividades são meramente masculinas. E assim vão disseminando, muitas vezes sem perceber, o preconceito desde o berço. E consequentemente, esses filhos vão desenvolvendo o machismo e tornam-se preconceituosos do mesmo jeito. Com isto, não quero ofender ninguém, pois o que ofende mesmo é o preconceito. Tão pouco pretendo levantar bandeira de movimento feminista. Apenas foi uma forma, bastante resumida, de mostrar que as pessoas precisam refletir sobre o comportamento machista que assola a sociedade. Por fim, para complementar este post, sou santa-cruzense, graduada em Administração, Flamenguista e em Pernambuco só torço para um time: Ypiranga, mesmo na situação em que se encontra este ano. Isso não tem explicação.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Promoção Skoob

Exemplo de armadilha para capturar as larvas do mosquito da dengue

Olá! Há dias não atualizo meus "rascunhos". Ando sem inspiração, criatividade ou até mesmo paciência para postar algo. Então, resolvi postar o vídeo da reportagem sobre o combate à dengue aqui em Santa Cruz do Capibaribe, que foi ao ar, ontem, no Jornal Nacional. Vejam o exemplo de armadilha utilizada para capturar as larvas do aedes aegypti.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Onde tudo se perdeu?

Olá. O texto, ou mini texto, a seguir foge da linha das outras postagens. É apenas mais um rascunho para quebrar a rotina.



Antes não havia medo, angústia, preocupação. Havia planos. Tudo parecia tão normal! O futuro era algo distante, cheio de mistérios a serem desvendados, mas havia uma ingênua certeza de que poderia ser muito promissor. Os anos foram-se passando e algo diferente passou a ser percebido. O olhar era estranho, o comportamento fugia do aceitável. Eis que começava uma repetição de erros. Já não dava mais para esperar que tudo ficasse bem por si só ou pela vontade de quem via de perto ou até mesmo à distância, a aparente essência de normalidade se perder gradativamente. O controle fugia às rédeas. Procuravam e apontavam culpados, em meio a um histórico de sucessivos atropelos no processo de formação de um ser. Como entender e aceitar tamanha realidade? Como conviver com tamanho problema? Muitas perguntas sem respostas. Nada calava o sofrimento. Será que tudo isso faz sentido? Será que é um caminho sem volta? Será que tudo se perdeu, inclusive a esperança? E com tantos porquês surge o medo. Mas, mesmo assim, o melhor que se faz é acreditar que um dia tudo vai se normalizar, e o que Deus prometeu haverá de se cumprir. Que assim seja!









quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Geração Y - A "tribo" dos que tem vinte ou trinta e poucos anos


Confesso que até meus últimos anos de faculdade (2008 e 2009) não ouvi nenhum professor falar sobre a Geração Y. No entanto, nos primeiros dias de janeiro de 2011, me deparei com textos que abordavam este tema, publicados no principal site brasileiro voltado à Administração: http://www.administradores.com.br. Desde então, passei a ler e a pesquisar sobre o assunto para obter maiores informações desta "tribo", que por sinal faço parte. Nas leituras que fiz não encontrei consenso em relação ao período, pois alguns apontam esta geração como sendo a que engloba os nascidos entre 1978 e 1990, outros se referem aos que nasceram entre 1977 e 1994, e outros dizem que ela é constituída pelos nascidos entre 1980 e 2000. Levando-se em conta a primeira referência, é um contexto formado por um número relevante de jovens de vinte ou trinta e poucos anosque estão dominando o mercado e o mundo corporativo, ocupando, cada vez mais cedo, cargos de chefia. Contudo, muitos jovens, infelizmente, estão inseridos em outro contexto, amargando o dissabor do desemprego e da falta de oportunidade. É importante ressaltar que investir nos estudos e se profissionalizar é fundamental para ingressar no mercado de trabalho ou para abrir o próprio negócio. Há quem considere os integrantes desta nova geração como egoístas, distraídos, individualistas. Entretanto, estatísticas mostram que os membros deste grupo são caracterizados como pessoas mais flexíveis, são mais abertos ao diálogo, não são adeptos aos muros hierárquicos, são bem informados, estão sempre interligados nas redes sociais, têm habilidade para fazer várias coisas ao mesmo tempo, buscam a autorrealização, são dinâmicos e preocupados com o meio ambiente. A capacidade empreendedora dessa nova geração é considerada mais elevada que a de gerações anteriores, devido as mudanças políticas e econômicas que aconteceram no Brasil, a partir da década de 1990, quando o empreendedorismo começou a se potencializar no país. Se falta experiência para muitos destes jovens (pelo tempo de atividade profissional, que é muito importante para produzir resultados satisfatórios num grau elevado), sobra motivação para encarar os desafios a eles propostos. 

sábado, 29 de janeiro de 2011

A insatisfação de um cliente e o poder avassalador da propaganda "boca a boca" negativa




   Quando um produto ou serviço não satisfaz por não oferecer a qualidade devida, basta um cliente insatisfeito para a notícia se espalhar de forma avassaladora. A propaganda "boca a boca" negativa surte um efeito maior que a positiva. De acordo com Subir Chowdhury (2005),  "estatísticas mostram que um cliente satisfeito conta para três pessoas,  um cliente insatisfeito conta para vinte". 
   No caso deste vídeo, o cliente insatisfeito teve coragem de divulgar na internet, onde o número de pessoas que podem ter acesso a tal informação é gigantesco. Isto serve de alerta para as empresas tomarem cuidado com a qualidade de seus produtos ou serviços, e serve de exemplo para que outros clientes não fiquem calados diante de situações como esta. 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cultura Empreendedora - Uma breve síntese

       Cultura é a identidade de um povo expressada através da manifestação do conhecimento, das ideias, costumes, atitudes e de tudo o que é aprendido em toda e qualquer sociedade, sendo transmitida de geração para geração, com suas adaptações, modificações e criações a partir da herança social. Existem empreendedores natos, mas estes não são consequência de herança genética. Os empreendedores nascem sob influência do meio em que vivem. De acordo com Kotler and Keller (2006), a cultura é o principal determinante do comportamento e dos desejos de uma pessoa. A fonte de inspiração está na família e em outras instituições. À medida que cresce, a criança vai assimilando certos valores, comportamentos, preferências e percepções.
Partindo dessa premissa pode-se dizer que é no convívio com outros empreendedores que se aprende a empreender, principalmente quando o indivíduo está inserido numa sociedade dotada de uma atmosfera favorável à atitude empreendedora, onde ser dono do próprio negócio é visto como algo positivo. Exemplo disso é a cidade de Santa Cruz do Capibaribe - PE que tem a cultura empreendedora como sua principal peculiaridade. Enquanto a cultura brasileira nos influencia a seguir por caminhos já percorridos e com êxito, em Santa Cruz as famílias estimulam, desde cedo, os filhos a enveredarem pelo caminho do empreendedorismo. Vale ressaltar que a atitude empreendedora não se restringe apenas à criação do próprio negócio. O indivíduo também pode ter um comportamento empreendedor na área que escolher para atuar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Rascunhos...


Quase três anos depois, venho atualizar e talvez "ressuscitar" meu blog. O último post data do dia 07-06-08, cujo tema era "Gestão com Responsabilidade Social". O nome do blog ainda era ADM in Foco. Tudo bem sugestivo à época em que eu era universitária e cursava Administração na UEPB. Hoje resolvi mudar para "Rascunhos". Talvez volte atrás, não sei.
De lá para cá muita coisa mudou também. Mas os sonhos permanecem mais vivos do que nunca. Novos desafios. Entre tantas variáveis, tenho convivido com pessoas queridas, que me fazem muito bem. Não prometo postar sempre, pois em tempos de Twitter prefiro a praticidade e rapidez de interação do microblog. Lá, estou diariamente postando alguma coisa, opinando, criticando, falando bobagem ou interagindo com os amigos, seguidores e tuiteiros de plantão. É muito raro eu não postar nada no twitter.
Espero passar por aqui mais vezes para atualizar. Até mais!