quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Geração Y - A "tribo" dos que tem vinte ou trinta e poucos anos


Confesso que até meus últimos anos de faculdade (2008 e 2009) não ouvi nenhum professor falar sobre a Geração Y. No entanto, nos primeiros dias de janeiro de 2011, me deparei com textos que abordavam este tema, publicados no principal site brasileiro voltado à Administração: http://www.administradores.com.br. Desde então, passei a ler e a pesquisar sobre o assunto para obter maiores informações desta "tribo", que por sinal faço parte. Nas leituras que fiz não encontrei consenso em relação ao período, pois alguns apontam esta geração como sendo a que engloba os nascidos entre 1978 e 1990, outros se referem aos que nasceram entre 1977 e 1994, e outros dizem que ela é constituída pelos nascidos entre 1980 e 2000. Levando-se em conta a primeira referência, é um contexto formado por um número relevante de jovens de vinte ou trinta e poucos anosque estão dominando o mercado e o mundo corporativo, ocupando, cada vez mais cedo, cargos de chefia. Contudo, muitos jovens, infelizmente, estão inseridos em outro contexto, amargando o dissabor do desemprego e da falta de oportunidade. É importante ressaltar que investir nos estudos e se profissionalizar é fundamental para ingressar no mercado de trabalho ou para abrir o próprio negócio. Há quem considere os integrantes desta nova geração como egoístas, distraídos, individualistas. Entretanto, estatísticas mostram que os membros deste grupo são caracterizados como pessoas mais flexíveis, são mais abertos ao diálogo, não são adeptos aos muros hierárquicos, são bem informados, estão sempre interligados nas redes sociais, têm habilidade para fazer várias coisas ao mesmo tempo, buscam a autorrealização, são dinâmicos e preocupados com o meio ambiente. A capacidade empreendedora dessa nova geração é considerada mais elevada que a de gerações anteriores, devido as mudanças políticas e econômicas que aconteceram no Brasil, a partir da década de 1990, quando o empreendedorismo começou a se potencializar no país. Se falta experiência para muitos destes jovens (pelo tempo de atividade profissional, que é muito importante para produzir resultados satisfatórios num grau elevado), sobra motivação para encarar os desafios a eles propostos. 

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