domingo, 13 de março de 2011

O machismo travestido de "brincadeira"


Da esquerda para a direita, Carla Lira, Míria Melo,
Osinha Albuquerque, e Rozangela Monteiro

Há dias não atualizo este blog. Mas, hoje, após ver certos comentários no Facebook, sobre o título da matéria da foto ao lado, resolvi tocar num assunto que não consigo ver ou ouvir e ficar quieta: o machismo! O preconceito com as mulheres, que na maioria das vezes, vem travestido de "brincadeira", e/ou piadas sem a menor graça, está impregnado nesta sociedade machista. O intuito da matéria do Jornal do Commercio deste domingo, 13 de março de 2011, no "Suplemento Agreste" JC, cujo teor da entrevista, que a jornalista Fernanda Sales fez comigo, por indicação dos também jornalistas, Emanoel Glicério e Magali Oliveira, além de ter enaltecido nossa torcida pelo time do Ypiranga de Santa Cruz do Capibaribe, foi justamente o de contrariar o pensamento machista de que "mulher não entende de futebol", pois não se pode e nem se deve pegar uma parte e generalizar o todo. Até mesmo porque também tem homem que não entende de futebol, mesmo sendo uma minoria. Eu, por exemplo, confesso que não sou uma exímia analista de futebol, e nem tenho a pretensão de ser, no entanto, "não passo vergonha" assistindo a um jogo. Posso não entender tudo, porém entendo muita coisa, sim. Mas, em tudo na vida, sempre haverá quem não entenda sobre determinados assuntos, independentemente do gênero. Assim como também, é bom enfatizar que nem toda mulher que vai ao estádio é "Maria chuteira". E falo isso com propriedade! Mas é normal que uma discriminação tão retrógrada ainda permaneça na cabeça de pessoas (sejam homens ou mulheres - machistas também) mal instruídas e desprovidas de conhecimento. Enganam-se aqueles que pensam que machismo é coisa apenas de homem, afinal, também existem mulheres machistas e não são poucas! Elas expõem seu machismo (herdado de pais machistas) quando educam um filho ensinando-o que homem não chora, não lava prato, nem roupas, não varre a casa, não pode cozinhar, enfim, não pode desempenhar nenhuma tarefa, cuja "essência", vista de modo equivocado, tenha conotação de atividade restrita apenas ao gênero feminino. Da mesma forma, uma mãe que cria uma filha dizendo que futebol não é assunto para mulher e que certas atividades são meramente masculinas. E assim vão disseminando, muitas vezes sem perceber, o preconceito desde o berço. E consequentemente, esses filhos vão desenvolvendo o machismo e tornam-se preconceituosos do mesmo jeito. Com isto, não quero ofender ninguém, pois o que ofende mesmo é o preconceito. Tão pouco pretendo levantar bandeira de movimento feminista. Apenas foi uma forma, bastante resumida, de mostrar que as pessoas precisam refletir sobre o comportamento machista que assola a sociedade. Por fim, para complementar este post, sou santa-cruzense, graduada em Administração, Flamenguista e em Pernambuco só torço para um time: Ypiranga, mesmo na situação em que se encontra este ano. Isso não tem explicação.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Promoção Skoob

Exemplo de armadilha para capturar as larvas do mosquito da dengue

Olá! Há dias não atualizo meus "rascunhos". Ando sem inspiração, criatividade ou até mesmo paciência para postar algo. Então, resolvi postar o vídeo da reportagem sobre o combate à dengue aqui em Santa Cruz do Capibaribe, que foi ao ar, ontem, no Jornal Nacional. Vejam o exemplo de armadilha utilizada para capturar as larvas do aedes aegypti.